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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Governo do Estado Inaugura Nova Escola Pedro Poti em Mataraca-PB

Escola Pedro Poti em Mataraca, inaugurada na tarde do último sábado 5
fonte: PB VALE

Uma longa história, mas chegou ao fim. A Escola Estadual Pedro Poti no Município de Mataraca-PB teve duros momentos. O Então Senador Zé Maranhão deu início a escola no seu ultimo mandato como governador ( 2008 à 2010). De lá para cá nós moradores de Mataraca não tínhamos certeza se o o atual governador da Paraíba iria terminar. Mas passando-se quatros anos do seu governo em 2015 deu início as aulas nesse colégio.

O governador fez a sua parte. Onde os alunos estudava no refeitório da igreja evangélica e da na casa paroquial. Deu se fim com construção dessa nova escola com oito salas de aula, sala de biblioteca e salão e sala de informática.

A nova Escola Pedro Estadual Pedro Poti foi inaugurada neste dia 05 de Dezembro de 2015 em Mataraca. Mais um presente para os moradores de Mataraca-PB.

A escola tem capacidade para 800 alunos nos três turnos segundo dados publicado pelo PB VALE. E teve um investimento de 1,2 milhões de reais.

Editor.
Benone Lima

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mataraca Tem Suspeito de Microcefacia no Estado da Paraíba

fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/12/joao-pessoa-tem-maior-numero-de-notificacoes-de-microcefalia-na-pb.html

Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
fonte: http://s2.glbimg.com/TbRpeg9-MfVGMtEhpiMkfQv9ftQ=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/05/26/aedes_aegypti.jpg

João Pessoa tem maior número de notificações de microcefalia na PB

Estado já notificou 248 casos suspeitos de microcefalia.
Mais de 90% das notificações foram de recém-nascidos.

João Pessoa concentra 50,4% dos casos notificados de microcefalia na Paraíba, com 125 registros de casos suspeitos. A informação é do segundo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta terça-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O estado já notificou, até 28 de novembro, 248 casos suspeitos de microcefalia, conforme já havia sido informado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (30).
Também foram notificados 12 casos no Conde, 10 em Alhandra, nove em Sapé, oito em Caaporã, oito em Pitimbu, seis nas cidades de Bayeux, Monteiro e Santa Rita, cinco em Pedras de Fogo, três em Rio Tinto e dois nos municípios de Alcantil, Cabedelo, Cacimba de Dentro, Capim, Itabaiana, Juripiranga, Mamanguape, Salgado de São Félix e São Miguel de Taipu. 

Com um caso suspeito de microcefalia notificado estão Alagoa Nova, Algodão de Jandaíra, Aparecida, Arara, Araruna, Baía da Traição, Belém, Bernadino Batista, Boqueirão, Cachoeira dos Índios, Campina Grande, Catolé do Rocha, Caturité, Esperança Guarabira, Gurinhém, Itapororoca, Juazeirinho, Juru, Lucena, Mari, Mataraca, Olivedos, Piancó, Pombal, Queimadas, São Bento, São Domingos do Cariri, São José dos Cordeiros, Campo de Santana, Tavares e Zabelê.
Segundo o tipo de detecção, 91% das notificações foram de recém-nascidos, que se enquadraram na definição de caso suspeito, e as demais foram de gestantes, cujos fetos tiveram seus diagnósticos através de exames de ultrassonografia. Todos os casos estão sendo investigados pelas Secretariais Municipais de Saúde, com apoio da SES.

“A maioria dessas notificações foi realizada com base apenas na medida do perímetro cefálico (PC) igual ou inferior a 33 cm, independentemente da mãe relatar ou não sinais ou sintomas de doenças infecciosas durante a gravidez e de exames complementares. Portanto, trata-se de uma triagem de crianças nascidas a partir de 1º de agosto, que se enquadram na definição de caso suspeito, a fim de possibilitar o desencadeamento da investigação e, com isso, concluir um diagnóstico final de confirmação ou descarte de malformação congênita, conforme protocolo clínico do Ministério da Saúde”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.


Além de ser o município com maior número de casos suspeitos, João Pessoa também foi o que mais revisou prontuários, realizando busca ativa retrospectiva nos atendimentos das maternidades públicas.

O Ministério da Saúde confirmou no sábado (28) a relação entre o Zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste. O Instituto Evandro Chagas, órgão do MS em Belém, encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascido no Ceará, com microcefalia e outras má formações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos foi identificada a presença do Zika vírus.

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Para crianças que nasceram com nove meses de gravidez, a doença se apresenta quando o perímetro da cabeça é menor do que 33 cm – o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.

 
Novos exames
A gerente de Atenção à Saúde da SES, Patrícia Assunção, também explicou que a SES está seguindo o protocolo de notificações estabelecido pelo Ministério da Saúde e que assim que o perfil se encaixa, já é notificado.


"A maioria das notificações foi realizada baseada apenas na medida do perímetro cefálico igual ou inferior a 33 cm, independente da mãe relatar ou não sinais de sinotmas de doenças infecciosas durante a gravidez e de exames complementares", diz o relatório.

Mas o médico Claudio Régis explica que estes casos notificados vão passar por novos exames, como tomografia e exames de sangue. "Em 15 ou 20 dias pode-se saber com certeza se têm microcefalia. E ainda assim pode, no final, não saber o agente que causou", explica. Com isso, uma parte destes casos pode ser descartado depois dessa investigação.

Antes da entrevista coletiva em que os dados foram notificados, a secretaria realizou uma reunião com hospitais e maternidades de referência no estado para determinar o caminho a ser feito  quando as grávidas tiverem suspeita de que zika ou microcefalia. "É importante as pessoas se cuidarem cada vez mais para evitar o mosquito transmissor. A população precisa ter cuidado para não ter mais criadouros", orienta o pediatra e neonatalogista Claudio Régis.

O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, informou que as investigações sobre a relação da infecção pelo vírus com a microcefalia estão sendo feitas com cautela. "Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: 'quase'. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento. Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história", disse Maierovitch.