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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O carro fumacê estará neste dia 24 de Fevereiro em Mataraca

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Municípios do Vale do Mamanguape recebem ‘Operação Fumacê’ no dia 24

Nesta quinta-feira (19), na ressaca do carnaval, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) inicia a Operação Fumacê (pulverização espacial UBV pesado) em oito municípios paraibanos. A ação prevê o controle do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre Chikungunya e se estenderá até o dia 27, percorrendo 2.120 quarteirões.

A Operação Fumacê será realizada em municípios onde acontecerão folias e grande movimentação de visitantes: João Pessoa, Cabedelo, Lucena, Conde (Jacumã), Pitimbu (Acaú), Mataraca, Marcação e Baía da Traição.

A ação acontecerá apenas depois do Carnaval para o controle do mosquito transmissor da dengue e da febre Chikungunya exatamente no possível período de grande transmissibilidade das doenças do folião que porventura apresente sintomas e visite os municípios onde a operação ocorrerá.

A operação de Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecida por “fumacê”, consiste na aplicação espacial de soluções concentradas de inseticida, formando uma nuvem de aerosol, as quais vão impactar as diversas partes do mosquito por contato.
“Cerca de 80% dos focos do Aedes aegypti são encontrados dentro de casa. Por isso, a nossa orientação aos moradores é para que abram as janelas durante a passagem do fumacê, para que o inseticida possa agir e eliminar os mosquitos adultos”, pediu a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Renata Nóbrega.
De acordo com a programação da operação, serão utilizados quatro equipamentos Ultra-Baixo Volume (UBV) pesado acoplado em veículos.

Programação – A operação começa pelo município de Cabedelo, no dia 19, das 17h30 às 19 horas, nas praias de Intermares, Ponta de Campina, Poço, Camboinha, Praia Formosa e Ponta de Mato; no dia 20, das 4h30 às 7h, será em João Pessoa, nas praias da Penha, Ponta do Seixas, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa; no dia 23, das 17h30 às 19h, em Pitimbu, na praia de Acaú; em Jacumã (Conde) e em Lucena; e no dia 24, das 4h30 às 7h, será em Marcação, Mataraca e Baía da Traição. Já no dia 25, das 4h30 às 7h, retorna para Cabedelo, nas praias de Intermares, Ponta de Campina, Poço, Camboinha, Praia Formosa e Ponta de Mato; no dia 26, das 4h30 às 7h, na capital, nas praias da Penha, Ponta do Seixas, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa e no dia 27, das 4h30 às 7h, será encerrada em Acaú (Pitimbu); Jacumã (Conde) e Lucena, simultaneamente.

Boletim Epidemiológico –  De acordo com o Boletim Epidemiológico, de 1º de janeiro a 2 de fevereiro de 2015 (5ª semana epidemiológica de início de sintomas), foram notificados 152 casos suspeitos de dengue na Paraíba, destes, três foram descartados e 42 confirmados por dengue.  Até o momento, não há registros de casos de dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave.
Os demais casos (107) seguem em investigação, aguardando o encerramento por parte das Secretárias Municipais de Saúde.

Diagnóstico e tratamento da dengue – Caso a pessoa comece a perceber os sintomas, a primeira providência é procurar a Unidade Básica de Saúde. Caso seja constatada a doença, de forma branda, a recomendação é que o paciente seja direcionado aos Hospitais Regionais. Se o caso for mais grave, às unidades de saúde, que são referência para o tratamento da dengue. São elas: Hospitais Universitários, de João Pessoa e Campina Grande, e Clementino Fraga.

Febre de Chikungunya – Doença infecciosa, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), cujos sinais e sintomas são: febre alta, de início súbito, artralgia (dor articular principalmente nas mãos, pés, cotovelos e joelhos) ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua; que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti Aedes albopictus. O vírus é transmitido pela picada da fêmea de mosquitos infectados.
No caso de sintomas suspeitos de Chikungunya, a pessoa também deve procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde. Caso seja necessário, o local de referência para o atendimento é o Hospital Clementino Fraga.

Com a chegada do verão e das férias escolares, muitas famílias viajam para outros centros urbanos. Antes de fechar o imóvel, o proprietário deve se certificar que não deixou nada que possa servir de criadouro para o mosquito. Ao ficar sem uso, até os vasos sanitários costumam servir de criadouro para a fêmea do mosquito da dengue, que coloca se us ovos em água parada.

Outros objetos e locais também merecem atenção, já que o imóvel ficará fechado por vários dias, como os ralos, caixas d’água, calhas, canaletas de água da chuva, lixo, entulho e recicláveis, além dos famosos pratos e vasos de plantas.

É imprescindível que, naqueles imóveis que possuem piscinas, que estas sejam teladas ou mesmo svaziadas;

As casas de veraneio, que ficam fechadas a maior parte do tempo, finalmente são abertas e é nesse momento que os agentes de combate às endemias das SMS entram nesses locais para verificar se há criadouro do mosquitoAedes aegypti, transmissor do vírus da dengue e chikungunya.

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